segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Uma festa, Um olhar,  e alguem resolveu apresentá-los.. Uma conversa formal,um contato alguns dias depois, uma conversa informal e um reencontro! Uma noite linda, um filme lindo, e eles ali, sentados, calados, nervosos.. e as mãos que até pouco serviam pra muitas coisas, não serviam pra nada, pareciam gigantes ali no meio deles, não existia nada que se pudesse fazer com aquelas mãos suadas, nervosas.. Ela mechia nos cabelos, mechia nos brincos de pérolas azul-turquesa que estavam na sua orelha, e ele? ele batucava a mesa, mechia o celular, enfiava as mãos nos bolsos.. e tudo parecia cada vez mais dificil e monótono, e assim se foi mais uma noite.. sim, o silencio se fez presente durante todo aquele encontro e perdeu-se a oportunidade de expressar, de abraçar, de revelar um amor, uma paixão, ou sabe-se lá que sentimento esquisito era quele que domináva-os, o que sabe-se é que os dias continuam passando e o silencio cresce a cada instante, e o amor tambem  cresce a cada tentativa de diálogo, a cada resposta não dada, a cada final de semana sem saber como será amanhã mais um dia sem ter um ao outro.
Ma que bicho esquisito esse tal de amor, não?

Pollyana Correia

quinta-feira, 25 de agosto de 2011















“Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela.
Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa!"

sábado, 20 de agosto de 2011

"E mesmo que nada possa ser eterno, mesmo que o 'pra sempre' não exista, eu sei que vou seguir te amando, pelo menos, pelos próximos 99 invernos."

(Marla de Queiroz)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Agora a vida no cotidiano normal de meus dias.
Hoje, acordei pela manhã, dispertei pra vida lá fora, acabou-se os dias de folgas, digo, externamente, por que a mente está sempre a tona.
Logo pelas 5 da manhã, um banho pra acordar, pros olhos ficarem bem abertos, nada de bebida, nada de nada. Cara limpa e o peito aberto para começar a jornada, dia-a-dia.
Enquanto organizava minha caixa de coisas em cima da mesa, lembrava de algumas coisas, tipo a saudade de voce. Dessa caixa tirei canetinhas coloridas que são meu passa tempo predileto, tirei minha calculadora que é minha arma para matar aqueles números que torturam minha mente, alguns lápis, duas canetas; uma preta e uma vermelha, meu cd do engenheiros, tirei um bloco de rascunhos, comecei a folheá-lo , encontrei algumas contas resolvidas, outras só o começo, e na proxima folha, um desenho com as tais canetinhas coloridas escrito o seu nome, e detalhes de notas musicais, estrelas e corações por todo o espaço em volta.
Sentei-me e por alguns minutos, esqueci das tarefas que estavam a minha frente, esqueci de qualquer outra coisa na verdade, a saudade ocupou todo o espaço. Voltei por puro estalo.
'.... Um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção.... ♪'
Estou quase na metade do meu dia, esperando mais um pouco pra enfrentar a parte do anoitecer, que me acarreta tarefas, mas ainda sim não me desgarro das lembranças que insistem em ficar...
De tudo que insiste em ficar... Em mim...